| 01/07/2004 12h06min
No segundo bloco do encontro promovido nesta quinta, dia 1º, pela RBS TV, os pré-candidatos à prefeitura de Florianópolis puderam fazer perguntas com tema livre.
Sérgio Grando (PPS) começou o bloco pedindo a Aloísio Piazza (PMDB) que complementasse a sua explanação sobre Segurança Pública (Grando já havia feito pergunta sobre o assunto no bloco anterior).
Piazza respondeu que a segurança de Florianópolis, caso ele seja eleito, estará inserida dentro do Plano 15 do governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB).
A principal ação será destinada à integração do policiamento. O peemedebista citou como exemplo a Central de Investigações criada pelo governo estadual, que tem como objetivo complementar os trabalhos da Polícia Civil.
Grando treplicou lembrando que, para o seu partido, a segurança é uma valor permanente e só pode ser assegurada com democracia e educação, e que a pessoa responsável por um prédio deveria ter integração com a polícia, opinião com a qual Piazza concordou.
O pré-candidato do PMDB, por sua vez, questionou Dário Berger (PSDB) sobre a questão do gabarito de São José, que é elevado. Piazza perguntou se o ex-prefeito de São José pretendia fazer o mesmo na capital catarinense.
Berger respondeu que cada cidade tem uma visão e que ele não é autoritário. Se for preciso, afirmou o pré-candidato, ele até mesmo diminui o gabarito atual da cidade, depois de ampla discussão com os vereadores e com a população. Berger disse que é preciso crescer com inteligência para que a cidade não se transforme num novo Rio de Janeiro.
Em seguida, Dário Berger afirmou que o número de escolas em Florianópolis é insuficiente e questionou o candidato do PP, Francisco de Assis. Assis afirmou que a educação é um dos pontos fortes da atual administração. Citou dados sobre o crescimento na taxa de matrícula (60% de 1997 a 2004 nas creches e 25% no ensino fundamental) e a redução na taxa de abandono do ensino fundamental ( de 6,16% para 1,23%, no mesmo período).
Dário Berger elogiou os número de Florianópolis, mas ressaltou que, em São José, durante seu mandado, o número de alunos na escola saltou de 7 mil para 30 mil em 2004 e que isso foi obtido com a valorziação do professor.
Já Franscico de Assis pergunto a Rogério Portanova (PV) sobre quais obras ele priorizaria em seu mandato e citou as obras realizadas pela gestão atual. Portanova questionou a eficiência das obras, citando problemas de trânsito. E falou que em sua gestão, haverá mais que o orçamento participativo, que será o planejamento participativo, onde a população poderá decidir não só sobre o orçamento, mas sobre o que a população deseja para o futuro.
Portanova aproveitou e perguntou a Afrânio Boppré (PT) sobre o orçamento participativo, que foi tema de campanha do petista em 1996. Afrânio falou que o orçamento participativo foi uma experiência de sucesso e que é sempre possível melhorar.
Ele ressaltou também que a população precisa realmente de um governo democrático e que o planejamento da cidade não deve ser feito por uma equipe trancada em um gabinete.
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