Com o sacrifício de cinco animais com aftosa nesta terça-feira em Rio Grande (RS), a Secretaria da Agricultura encerrou os abates no município. No total, 44 bovinos foram mortos a tiros e cremados para evitar a proliferação do vírus. O número de focos descobertos na região chegou a nove, todos situados nas localidades do Senandes e do Bolaxa, próximas à praia do Cassino, onde estão montadas barreiras sanitárias e o acesso de pessoas permanece restrito apenas aos moradores das granjas. O primeiro foco na região foi detectado no dia 27 de maio. Os produtores começaram nesta semana a revacinar o gado em todo o município. Em Alegrete, cem dos 178 bovinos infectados com o vírus da aftosa da estância Recanto do Menino Deus, no interior de Alegrete, foram abatidos nesta terça-feira. O sacríficio havia sido autorizado na semana passada pelo Tribunal de Justiça do Estado, mas só foi consentido pelo produtor rural Flávio Prates Duarte na segunda-feira passada. O produtor consentiu depois de receber a informação de que o Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados do Estado e a Associação Sulbrasileira da Indústria de Produtos Suínos se responsabilizarão pelo pagamento de 50% do valor da avaliação dos animais abatidos num prazo de 10 dias. A advogada Cláudia Campos, defensora do proprietário do rebanho, disse que os outros 50% serão pagos pela União. Os 78 animais restantes do rebanho serão sacrificados nesta quarta. Em Quaraí, os 227 bovinos infectados com aftosa da estância Alvorada também serão sacrificados na manhã desta quarta. • Tire suas dúvidas sobre a doença