| 27/05/2001 18h08min
A operação de sacrifício dos cem bois polled hereford, de 2,5 anos, contaminados com aftosa no município gaúcho de Dom Pedrito foi finalizada na tarde de sábado pela Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento do Rio Grande do Sul. Os bois pertenciam à Estância São Marcos, de propriedade de Elbio Galarza. O inspetor veterinário Gilberto Fernandes, de Livramento, coordenador da operação de sacrifício, informou que quatro barreiras sanitárias serão mantidas por mais 15 dias próximo à propriedade para impedir trânsito de animais e realizar desinfecção de veículos. Em Jarí, policiais do Batalhão de Operações Especiais de Santa Maria (BOE) sacrificaram no sábado à tarde 35 bovinos e 11 ovinos de duas propriedades de Altamir Rosa Quevedo. Segundo o responsável pelo batalhão, tenente André Sebastião Santos dos Santos, um suíno que deveria ser morto não foi encontrado. Os animais foram sacrificados após um acordo firmado no fórum de Tupanciretã, onde a Federação da Agricultura do Estado (Farsul) se comprometeu em indenizar o produtor dois dias após a divulgação do laudo do abate. Quevedo vai receber cerca de R$ 18 mil, R$ 2 mil a menos do que o avaliado inicialmente. Em Alegrete, o sacrifício dos 176 bovinos da estância Estabelecimento Recanto do Menino Deus continua suspenso. O coordenador regional da SAA, Fernando Quinteiro, disse que aguarda para esta semana uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado (TJ). Na semana passada, o tribunal suspendeu a autorização que o juiz da 1ª Vara Cível de Alegrete, Luís Francisco Franco, concedeu para o abate dos animais. A suspensão foi solicitada pela advogada do produtor Flávio Duarte, proprietário dos bovinos contaminados. • Tire suas dúvidas sobre a doença
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