| 22/05/2001 08h44min
O recém-empossado diretor do Departamento de Produção Animal (DPA) da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Rio Grande do Sul, Celso dos Anjos, ofereceu um alento aos assustados criadores da Fronteira. Segundo o veterinário, os recentes focos de aftosa nos municípios gaúchos de Santana do Livramento, Alegrete, Quaraí e Dom Pedrito estão dentro do quadro esperado pelo órgão e tendem a diminuir na medida em que o tempo de vacinação do gado aumenta. Reconheceu, porém, que o foco em Jari, se confirmado pela análise laboratorial, estaria fora das conexões estudadas para explicar a reintrodução da aftosa. Entre estas, estaria o ingresso em território gaúcho de animais do Uruguai e o contrabando na região. Outra ligação seria o livre trânsito de máquinas nas lavouras de arroz em mais de uma propriedade em diferentes municípios. Anjos refutou declarações do veterinário João Carlos Giudice, segundo o qual a erradicação da aftosa pode ser atrasada por causa da vacinação em massa. Anjos assegura que o governo gaúcho fez a única opção possível no atual estágio da doença no Mercosul. • Tire suas dúvidas sobre a doença
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