A reunião dos técnicos e autoridades sanitárias do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Brasília, realizada no último sábado em Curitiba, não autorizou a abertura de um corredor pelo Estado de Santa Catarina para a passagem de animais vivos e carne com osso do Rio Grande do Sul para o Centro-Oeste e o resto do país. O Rio Grande do Sul deve continuar, assim, parcialmente isolado do país até que o último animal infectado pelo vírus da febre aftosa seja sacrificado e exames sorológicos posteriores confirmem que não há mais atividade viral no Estado. A decisão desagradou principalmente a indústria de carne bovina do Estado, que está deixando de vender cortes de carne com osso para outros Estados. Mas também preocupa os criadores de suínos, que investiram no aumento da produção e, mesmo sem animais contaminados, temem continuar sem poder vender para o mercado externo. • Tire suas dúvidas sobre a doença