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O dólar comercial abriu a manhã desta quarta, dia 28, em alta de 0,27%, cotado a R$ 2,923 na compra e R$ 2,926 na venda. A pressão sobre o dólar na abertura é influenciada pelos títulos da dívida externa brasileira, que voltam a se desvalorizar. O C-Bond, principal deles, opera em queda de 1,60%, cotado a 92% do seu valor de face. O risco-país, por sua vez, aumenta 3,35%, para 647 pontos-base.
A instabilidade no cenário internacional volta a perturbar os negócios em todo o mundo, mas especialmente nos mercados emergentes, considerados de maior risco. Os ataques dos Estados Unidos a cidades tomadas por rebeldes no Iraque e as explosões na Síria elevaram as perdas dos títulos emergentes nesta terça, favorecendo o aumento do risco dessas economias.
Internamente a agenda econômica é fraca nesta quarta. Depois da decisão da Justiça americana de aprovar a venda da Embratel para o grupo mexicano Telmex, a principal expectativa agora é com a definição do valor do salário mínimo, prevista para ser anunciada hoje. O mercado prefere um reajuste mais moderado, para R$ 260, mas teme que o governo ouse elevar o mínimo para mais de R$ 270.
No mercado de câmbio há vários fatores em análise. O fluxo cambial é positivo, graças às exportações vigorosas, mas há pressão de compra por parte de tesourarias bancárias. A volatilidade típica de final de mês, é um desses fatores de pressão, mas não o principal. Cresce entre os analistas a expectativa de que o Banco Central pode voltar a comprar dólares no mercado à vista.
Com informações da Globo Online.
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