O governo do Estado do Rio Grande do Sul e as secretarias municipais de Agricultura dos municípios gaúchos realizarão um trabalho conjunto na vacinação do rebanho contra a febre aftosa. A orientação aos agricultores e o controle de distribuição das vacinas será executado em parceria, com o objetivo de agilizar o processo de imunização. O acerto foi fechado nesta terça-feira, durante reunião entre representantes dos executivos estadual e municipais no auditório da Emater, em Porto Alegre. Segundo o diretor do Departamento de Produção Animal (DPA) da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, Celso dos Anjos, o Rio Grande do Sul está servindo de proteção para todo o rebanho nacional e, neste sentido, deve receber tratamento diferenciado. Conforme Celso, os agricultores deverão dirigir-se às Inspetorias Veterinárias, escritórios da Emater e às secretarias municipais de Agricultura para declarar o número de animais de seu rebanho e obter a autorização de compra das vacinas na rede privada. O diretor do DPA afirmou que as casas agropecuárias que não estiverem cadastradas junto à secretaria e quiserem comercializar as vacinas deverão encaminhar requerimento ao Departamento com comprovante de registro da firma no CRMV, cópia da guia de anuidade do CRMV do responsável técnico, termo de declaração de compromisso e comprovante de pagamento da taxa do Fundo Estadual de Assistência ao Setor Primário (Feasp) para obtenção de alvará para autorização de comercialização de vacina anti-aftosa. Os secretários municipais de agricultura presentes na reunião firmaram uma moção de apoio aos pleitos que o governo do Estado e as entidades do setor primário do Rio Grande do Sul encaminharam ao Ministério da Agricultura. O objetivo é garantir a gratuidade das vacinas para todos os produtores gaúchos e o repasse imediato de recursos para ações de combate e erradicação da febre aftosa, com ampliação dos valores para possibilitar maior eficiência. O secretário da Agricultura, José Hermeto Hoffmann, informou que a vacinação nos primeiros 25 municípios gaúchos deve estar concluída até esta quarta-feira. Hoffmann destacou que o governo reivindica a saída de animais vivos e carne com osso do Rio Grande do Sul para o resto do país, em complemento à Instrução de Serviço nº 08/01 do Ministério da Agricultura, que permite a saída do Estado da carne suína, da carne desossada e maturada bovina e dos couros, mediante um tratamento antes do embarque. • Tire suas dúvidas sobre a doença