| 11/05/2001 07h44min
A indefinição entre o ministério e a secretaria da Agricultura não terminou e deve causar a suspensão do sacrifício de 11 bovinos infectados com a febre aftosa e de outras quatro reses com sintomas da doença em Santana do Livramento. A confirmação de um foco em Alegrete, a 200 quilômetros de Livramento, reforça a tese ainda não-oficial da desistência do abate desses animais. Caso se confirme, a medida contraria a decisão conjunta do proprietário dos animais, do sindicato rural, da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) e do Frigorífico General Meat Food na quarta-feira, quando ficou acertado o uso de injeção letal nos exemplares doentes. De acordo com o presidente do sindicato rural, David Martins, e de Fernando Adauto Loureiro de Souza, vice-presidente da Farsul, o sacrifício seria sugestão do ministério no encontro para manter o Estado como zona livre de aftosa com vacinação. Acrescentam que o órgão ficaria responsável por todas as questões legais da ação. O chefe da Delegacia Regional do Ministério da Agricultura em Santana do Livramento, Guilherme Alves Pinto, afirmou que o órgão não participou da decisão e não tem qualquer responsabilidade no abate dos animais. Pinto disse que a Secretaria da Agricultura deveria promover o sacrifício. • Tire suas dúvidas sobre a doença
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