| 10/05/2001 16h42min
O secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, José Hermeto Hoffmann, mantém a posição do governo gaúcho de não realizar sacrifício dos animais contaminados por aftosa. Para Hoffmann, o abate não solucionaria a proliferação do vírus da doença, já que no Uruguai a enfermidade se mantém ativa. O secretário acredita que os prejuízos com o sacrifício seriam consideráveis, uma vez que o rebanho gaúcho permanece suscetível à contaminação por aftosa. — Você pode matar 10, 20 animais e acabar matando 100 mil — explicou o secretário. Hoffmann defende a cura dos animais atacados pelo vírus e a imunização dos rebanhos. O secretário afastou a hipótese de a negativa considerar o aspecto financeiro da questão: indenizar produtores em cujas fazendas houve o abate. O secretário explicou que decidiu abandonar a reunião do Fórum Nacional dos Secretários de Agricultura (FNSA), nesta tarde em Brasília, por não concordar com o uso do método de rifle sanitário, defendido no encontro. As informações são da Rádio Gaúcha.
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