| 09/05/2001 16h59min
Os 12 bois apreendidos pela Polícia Militar na madrugada desta quarta-feira em São Miguel do Oeste foram abatidos logo no início da manhã em um abatedouro de Xanxerê, ambos municípios no Oeste catarinense. Além de não conseguir comprovar a procedência dos animais, o motorista do caminhão que transportava a carga não possuía nota fiscal nem o Guia de Trânsito Animal (GTA), um documento necessário para o transporte de cargas vivas, expedido pela Companhia de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). O motorista terá que pagar uma multa de R$ 600. Os bois abatidos serão utilizados na fabricação de ração animal. De acordo com o diretor técnico da Cidasc, Mauro Kazmierczak, o abate dos animais sem documentação exigida e sem procedência comprovada é amparado por lei. Embora não tenham sido realizados testes para comprovar se os animais estavam ou não contaminados com o vírus da aftosa, Kazmierczak explica que não há risco de que esses bois, que serão transformados em ração, possam vir a contaminar outros animais. – Todos os animais suspeitos de doença que são abatidos passam por um processo de autoclavagem que elimina totalmente qualquer tipo de vírus que possa causar risco de contaminação a outros animais – afirmou Kazmierczak.
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