| 09/05/2001 07h33min
Em uma reunião tensa, com duração de três horas e participação de mais de 150 criadores, dirigentes dos sindicatos rurais de municípios onde será realizada a vacinação aprovaram nessa terça-feira, em Dom Pedrito, a imunização de todo o rebanho gaúcho. Os produtores também condenaram a utilização do rifle sanitário no foco de Santana do Livramento ou naqueles que eventualmente forem descobertos. O encontro, organizado pela Federação da Agricultura do Estado (Farsul), expôs mais uma vez a divergência entre o pensamento da cúpula da entidade e de alguns dirigentes da base. Nas manifestações de presidentes e de representantes de 29 sindicatos rurais, antes da chegada do presidente da Farsul, Carlos Sperotto, 26 defenderam a vacinação em todo o Estado. Votaram contra apenas os sindicatos de Santana do Livramento, Triunfo e Santo Augusto. Os produtores também se manifestaram contrários à matança de animais infectados. A chegada do líder foi marcada por aplausos, mas parecia que Sperotto conhecia o teor das defesas feitas na sua ausência e argumentou de saída: Sperotto reconheceu que há um clima para vacinação geral, mas advertiu que isso implicaria acabar com o programa, porque não seria possível fazer um tampão em todo o Estado. Também considerou “certíssima” a posição de Santa Catarina em defesa de sua suinocultura. O presidente do Sindicato Rural de Dom Pedrito, José Roberto Weber, um dos defensores da vacinação em todo o Estado, retrucou. – Se não cuidarmos de nós, quem cuidará. Até agora, recebemos informações confusas e desparceiradas – disse Weber, aplaudido pela platéia • Tire suas dúvidas sobre a doença
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