| 02/05/2001 16h35min
O veterinário Alfonso Durán, do Ministério da Agricultura do Chile, disse nesta quarta-feira em Santa Maria acreditar que a decisão de aplicar a vacina contra a febre aftosa no rebanho dos municípios de fronteira com o Uruguai e a Argentina não implicará na suspensão das exportações do Estado para o seu país. Durán esteve na cidade para vistoriar o Frigorífico Silva, um dos nove do Rio Grande do Sul inspecionados para habilitação à exportação de carne bovina desossada para o Chile. O veterinário Olivo Menegon, certificador do Ministério da Agricultura chileno, afirma que a iniciativa de vacinar trará apenas uma restrição. Não poderá ser exportada carne de animais dos municípios que terão gado imunizado durante um período de carência de 15 dias, a contar a partir da data em que o serviço sanitário gaúcho comunicar o início da vacinação. A direção do Frigorífico Silva demonstrava nesta manhã incerteza quanto à concretização dos negócios com os chilenos devido ao retorno da vacinação na fronteira. A indústria negociou mil toneladas de carne em 1999 e 2000 para o Chile. Hoje a unidade está exportando apenas para Hong Kong, cerca 15 toneladas de miúdos de bovinos por mês. A missão estará vistoriando nesta quinta-feira o Frigorífico Perini, em Farroupilha, e sexta-feira o AB, em Parobé.
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