| 17/03/2004 10h10min
No dia da definição da taxa básica de juros, o dólar comercial abriu em alta de 0,27%, cotado a R$ 2,897 na compra e R$ 2,907 na venda. As atenções do mercado financeiro se voltam nesta quarta, dia 17, para a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). No mercado futuro, para liquidação em abril, a moeda americana apresentava elevação de 0,05%, vendida a R$ 2,916.
Para determinar a Selic em março, o Copom deve continuar a se fixar no comportamento da inflação, tendo como prioridade o cumprimento da meta do ano, de 5,5%. Na ata da última reunião, o Banco Central indicou a necessidade de cautela com a movimentação dos preços, principalmente por causa da retomada da economia.
Os analistas acham que em março a taxa permanecerá em 16,50% ao ano ou haverá apenas uma redução simbólica. A Selic atual é considerada alta, mas está 10 pontos percentuais abaixo dos 26,5% ao ano que vigoravam em março do ano passado. Entre junho e dezembro de 2003 o BC optou por sucessivas quedas do juro. Em janeiro, interrompeu o movimento.
Segundo pesquisa realizada pelo Banco Central (BC) com cerca de cem instituições financeiras, na semana passada, a mediana das expectativas é de que, em abril, a Selic será reduzida para 16%, e chegará a 13,84% em dezembro.
Mantida a Selic no atual patamar, o juro real brasileiro (descontada a inflação) será de 10,5%. Na BM&F, o Depósito Interfinanceiro (DI) de abril, que projeta a Selic de março, fechou na terça em 16,14% anuais. Essa projeção admite uma uma redução entre 0,25 e 0,50 ponto na taxa.
No mercado de câmbio, a manhã de quarta pode reservar pressão sobre o dólar, devido à proximidade do vencimento de uma dívida pública de US$ 1,3 bilhão. Interessa aos credores do Banco Central nessa dívida que o dólar suba, garantindo melhor remuneração no saque dos recursos.
As informações são da Globo Online.
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