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Copom deve manter Selic em 16,5% de olho na meta de inflação

Pesquisa indica queda nos juros cobrados do consumidor em fevereiro

A reunião de março do Comitê de Política Monetária (Copom) termina nesta quarta, dia 17, com a expectativa do mercado financeiro de manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 16,5% ao ano. Para tomar sua decisão, o Copom deve continuar a se fixar no comportamento da inflação, tendo como prioridade o cumprimento da meta do ano, de 5,5%. Na ata da última reunião, o Banco Central indicou a necessidade de cautela com a movimentação dos preços, principalmente por causa da retomada da economia.

A taxa de juro atual é considerada alta, mas está 10 pontos percentuais abaixo dos 26,5% ao ano que vigoravam em março do ano passado. Entre junho e dezembro de 2003 o BC optou por sucessivas quedas do juro. Em janeiro, interrompeu o movimento.

Segundo pesquisa realizada pelo Banco Central (BC) com cerca de cem instituições financeiras, na semana passada, a mediana das expectativas é de que, em abril, a Selic será reduzida para 16%, e chegará a 13,84% em dezembro.

Nesta terça, dia 16, uma  pesquisa divulgada pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) indicou que a taxa média de juros cobrada do consumidor voltou a cair em fevereiro, após o repique registrado em janeiro. Para a pessoa física, o juro mensal caiu de 7,92% em janeiro para 7,62% em fevereiro. Com isso, a taxa anualizada média passou de 149,59% para 141,39%.

De acordo com a pesquisa, todas as taxas de juros cobradas do consumidor, com exceção do desconto de duplicata para a pessoa jurídica, ficaram mais baixas no mês passado. O recuo no juro não acompanhou a decisão do Copom, que no mês passado frustrou as expectativas do mercado e manteve a Selic em 16,5% ao ano.

Com informações do Globo Online.

 
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