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Gavilán já fala como jogador colorado

Paraguaio saberá na segunda-feira se será liberado pela Udinese

O paraguaio Diego Gavilán já fala como se estivesse reintegrado ao Inter. Na tarde desta quinta, dia 11, o jogador concedeu uma entrevista ao jornal Zero Hora. Ele traçou planos sobre o futuro imediato do time e elaborou até comentários acerca das novas contratações do clube – inclusive a de Alex, recém chegado.

Na segunda-feira, Gavilán receberá uma resposta dos dirigentes da Udinese sobre sua liberação para acertar com o Inter. Há dois meses no clube italiano, o lateral participou apenas de alguns jogos-treino e marcou até gol. Porém, foi relacionado apenas uma vez para ficar no banco de reservas.

Sem atuar, ele teme perder espaço na seleção paraguaia e, por isso, aguarda ansioso por um final feliz nas negociações entre Inter e Udinese. A rescisão do contrato, que acaba em junho de 2005, significa a volta à vitrina.

ZH – O que os dirigentes da Udinese exigem para aceitar a rescisão do contrato?
Gavilán
– Os dirigentes da Udinese estão falando diretamente com os do Inter. Um diretor daqui me avisou destas tratativas. Depois que eles se acertarem é que tratarei da minha parte.

ZH – Aqui a informação é de que você estaria disposto a voltar por não estar jogando.
Gavilán
– A situação é que há muitos jogadores no grupo. Eu preciso jogar. A seleção paraguaia tem jogos importantes pelas eliminatórias, contra o Brasil e a Argentina, e haverá a Copa América. Se não estiver jogando, posso ficar de fora destas convocações.

ZH – Você sente saudade do Inter?
Gavilán
– Bastante. Eu fui bem no Brasil e só vim para cá pela situação que se apresentou. Nunca quis sair do Inter. A questão financeira não é a primeira a ser levada em conta. As propostas eram até semelhantes. Vim para a Itália pela oportunidade de estar entre os principais jogadores do mundo, mas atuar aqui não é fácil. Agora, o que preciso é jogar, estar na vitrina.

ZH – Antes de sair daqui, você tinha um acerto com o Inter (US$ 180 mil anuais). Este acordo vale?
Gavilán
– Não conversei com os dirigentes sobre isso. Para jogar no Inter, abro mão de dinheiro. Me adaptei a Porto Alegre. Minha família adorou a cidade e consegui jogar bem.

ZH – Você mantém contato com alguém do Inter?
Gavilán
– Falo com freqüência com o Clemer, o Sangaletti. Mantenho contato também com o Paulo Paixão (preparador físico). Nunca fiquei longe do Inter. Vi os gols do último Gre-Nal em que a gente ganhou de 2 a 1.

ZH – Então você tem conhecimento de que o Inter está reforçando o grupo para o Brasileirão?
Gavilán
– Sim, chegou o Alex, veio o Oséas. O importante é que se arma um grupo bom para a gente fazer melhor que em 2003. Pensamos em buscar a vaga na Libertadores, que nos deixou um gosto amargo. Mas temos antes o Gauchão e a Copa do Brasil.

ZH – Você já fala como jogador do Inter.
Gavilán
– (Risos). A possibilidade de voltar faz todos sonharem. Mas negociar com as pessoas daqui não é fácil. Temos que esperar a segunda-feira, os clubes precisam chegar a um acordo.

ZH – Você acredita em um acerto?
Gavilán
– Minha família está contente com esta possibilidade. A adaptação aqui é complicada. Os treinos são às 14h, é difícil. Há ainda o idioma (neste momento, Gavilán pede informações sobre o próximo jogo do Inter). Quando é a partida contra o Juventude?

ZH – É no domingo, às 16h.
Gavilán
– Vou tentar acompanhar.

 
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