| 25/04/2001 19h26min
O Ministério da Agricultura do Brasil vai proibir a importação de produtos de origem animal, animais vivos e sêmen provenientes da província uruguaia de Soriano. A medida será publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira. Os produtos das demais regiões do Uruguai seguem liberados. O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério, Luiz Carlos de Oliveira, ressalta que a situação da aftosa no Uruguai é muito mais segura que a da Argentina. Segundo ele, a área infectada está isolada, com sorologia realizada e abate dos animais doentes. Oliveira reforçou a posição contrária à volta da vacinação no Rio Grande do Sul. Para o secretário, não há motivo para se importar o pânico e a histeria. Quanto à ação movida pelo Ministério Público Federal pedindo a volta da imunização do rebanho, Oliveira garantiu que o ministério vai cumprir os prazos determinados pela Justiça e mostrar que uma decisão favorável à retomada da vacinação colocaria por terra o esforço desenvolvido na luta da erradicação da aftosa. Testes preliminares do Centro Panamericano de Febre Aftosa no Rio de Janeiro indicaram que vírus da aftosa que atingiu o Uruguai é do tipo A - o mesmo que atacou 50 milhões de cabeças de gado da Argentina. Quarenta vacas estão contaminadas no departamento de Sorianos, a 200 quilômetros da cidade gaúcha de Barra do Quaraí. Os animais serão sacrificados. O governo uruguaio está enviando relatório à Organização Internacional de Epizootias (OIE). O Uruguai possui o status de livre da aftosa sem vacinação há sete anos, apesar do foco registrado em outubro do ano passado em Artigas, na fronteira com o Rio Grande do Sul. As informações são da Rádio Gaúcha.
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