Um ato público comemorando um ano da queima do relógio dos 500 anos reuniu dezenas de pessoas na Usina do Gasômetro, centro de Porto Alegre, no final da tarde deste domingo. Representantes da Central Única do Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), PT, PSTU, PSB e movimentos estudantis reafirmaram seu apoio a destruição do monumento. O chamado imperialismo americano e as denúncias de corrupção no senado foram os principais alvos dos discursos. No final do ato, organizado pelo Movimento Outros 500, os manifestantes fizeram uma fogueira com exemplares de Zero Hora, simbolizando a queima da "dominação dos meios de comunicação". O deputado estadual Dionilso Marcon (PT), que discursou durante o ato, reafirmou a legitimidade do protesto. Os manifestantes expressaram ainda o desejo instalar no local um monumento em memória ao protesto do dia 22 de abril de 2000.