O dólar comercial registrou queda de 0,44%, sendo comprado a R$ 2,893 e vendido a R$ 2,895, no fechamento da manhã desta segunda, dia 1°. Essa é a cotação mais baixa desde 27 de janeiro. O C-Bond subia 0,91% no final da manhã, cotado a 96,81% do seu valor de face. O risco-país caía 4,32%, para 553 pontos-base.

A Bovespa operava em forte alta nesta manhã. Segundo operadores, estrangeiros se faziam notar na compra, e a estabilidade do cenário político desobstruía o caminho para a valorização das ações. Alguns citavam como estímulo as indicações de que o FMI pode flexibilizar regras previstas no acordo com o Brasil.  Às 13 horas, o Ibovespa subia 1,78%, para 22.143 pontos. O volume financeiro esboçava uma recuperação, após três dias fracos depois do Carnaval, com R$ 315 milhões.

No fim de semana, o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Horst Köhler, participou de churrasco com o presidente Lula e membros da equipe econômica e deu declarações favoráveis à flexibilização das relações do Fundo com países da América Latina.

– Isso do FMI é muito importante, porque aumenta a possibilidade de o governo investir mais em infra-estrutura – disse o diretor da GAP Asset Management no Rio, José Luiz Garcia.

A expectativa do mercado é que o Fundo torne mais maleáveis as regras para o cumprimento da meta de superávit fiscal neste ano prevista no acordo com o Brasil, de 4,25% do PIB.  Além desse estímulo, o mercado volta suas atenções para a votação do modelo do setor elétrico, marcada para terça, no Senado.

As informações são da Globo Online e agência Reuters.