A ação das tropas do Exército brasileiro na fronteira de Santa Catarina com a Argentina está liberada. As orientações para os trabalhos de reforço na fiscalização para evitar a entrada de animais contaminados pela febre aftosa chegaram nesta terça-feira ao Extremo-Oeste catarinense. Durante a tarde desta terça-feira, uma reunião extraordinária em São Miguel do Oeste, no Extremo-Oeste do Estado, entre a diretoria regional da Companhia de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e o 14º Regimento de Cavalaria Motorizada do Exército (RCE) lançou as primeiras medidas práticas do esquema para o controle da zona de risco. As equipes serão compostas por, pelo menos, um integrante da Polícia Militar (PM), um representante da Polícia Civil, um funcionário da Cidasc e um soldado militar. Nesta quarta-feira, a partir das 13h30min, o comandante do RCE, coronel Luís Felipe Kraemer Carbonell, reúne-se no Extremo-Oeste com o secretário de Agricultura, Odacir Zonta, e o diretor de Defesa Sanitária Animal da Cidasc, Adelino Renuncio, para acertar os detalhes da ação. Em seguida, o grupo se desloca para a fronteira para averiguar os pontos mais vulneráveis. Às 16h, Odacir Zonta conversa com prefeitos e secretários municipais de Agricultura e Educação de 20 cidades do Oeste. Em 15 destes municípios, estão suspensas a partir desta quarta-feira a exposição e comercialização de animais em feiras e mostras pecuárias. A convocação servirá para expor as medidas sanitárias e solicitar o apoio dos municípios. A portaria com a proibição foi assinada nesta terça-feira por Odacir Zonta.