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O novo ministro do Trabalho e Emprego, Ricardo Berzoini, afirmou nesta quarta, dia 28, durante a abertura do Fórum Nacional do Trabalho, que a reforma sindical e a reforma trabalhista serão prioridades do ministério. A expectativa do ministro é que as duas reformas estejam prontas ainda este ano.
As reformas foram iniciadas pelo ex-ministro Jaques Wagner e atendem a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com Berzoini, a reforma sindical será realizada primeiramente.
– As negociações já estão bem avançadas, temos poucos pontos de discordância entre os trabalhadores, os empregadores e o governo. Pretendemos levar o projeto para o Congresso até fevereiro – afirmou.
A previsão é que as negociações para a reforma trabalhista iniciem ainda em março. Berzoini acredita que não será difícil concluir as duas reformas. Além de ser prioridade do governo, também têm o apoio de toda a população. O ministro afirmou que as reformas trarão, também, um avanço na economia brasileira.
– As boas relações entre o trabalhador e o empregado trazem uma economia mais dinâmica, o que gera mais renda e produção. O ministério irá trabalhar para restabelecer uma nova relação entre empregado e empregador – afirmou Berzoini.
Além das duas reformas, o combate ao desemprego será outro ponto de grande relevância para o ministério. Segundo o ministro, todos os ministérios estarão reunidos para a geração de empregos.
– Durante 2003 a economia do país caminhou para o crescimento, e isso já é um avanço para a geração de empregos. A questão do emprego já está sendo bem trabalhada – lembrou.
O principal objetivo do Fórum Nacional do Trabalho é reunir representantes do governo, dos trabalhadores e empregadores para discutir os pontos que entrarão no projeto que será levado para o Congresso. Nesta fase, estão sendo discutidas a organização sindical, as negociações coletivas e a composição de conflitos. Dentro destes grupos ainda existem muitas questões a serem discutidas, porém, os principais pontos de divergência são: a unicidade sindical, o fim do imposto sindical e o fim do poder normativo.
Com informações da Agência Brasil.
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