| 05/04/2001 14h59min
O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Paulo Tramontini, afirmou, nesta quinta-feira, que qualquer foco de aftosa no rebanho seria um desastre econômico na região do Extremo Oeste. Em entrevista à Rádio Gaúcha, Tramontini ressaltou que Santa Catarina possui 40% da produção industrial de suínos do Brasil, com 4,5 milhões de animais. Segundo ele, um foco teria um custo inicial R$ 6 milhões. Tramontini considera importante convocar especialistas da Organização Internacional de Epizootias (OIE) para verificar a inexistência da doença no Rio Grande do Sul e Santa Catarina e pedir a mesma autorização dada aos países europeus em vacinar. Ele destacou que o Brasil não tem os mesmos recursos para indenizar os produtores que a Europa. Tramontini destacou que a ACCS pode rever a posição de apoio à nova imunização do rebanho desde que sejam dadas garantias aos produtores. O presidente revelou que essa postura será comunicada ao secretário de Agricultura de Santa Catarina, Odacir Zonta, neste fim de semana. Nessa quarta-feira, a entidade realizou uma reunião na qual decidiu ser favorável à vacinação. Os criadores temem mais o risco de uma nova contaminação pela fronteira argentina do que a perda de mercado exportador com a repetição da vacina.
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