| 03/04/2001 21h39min
Os produtores dos municípios do Extremo-Oeste catarinense resolveram pressionar os órgãos governamentais para que o Exército auxilie na fiscalização da fronteira com a Argentina. Integrantes da Associação dos Criadores de Ovinos, Bovinos e Bubalinos da região de São Miguel do Oeste, que reúne 12 municípios, estiveram reunidos nesta terça-feira com o comandante do 14º Regimento de Cavalaria Mecanizada (RCMec), coronel Luiz Felipe Kramer Carbonel. Ele informou que o contigente de 600 homens está apto a fazer o serviço assim que receber a ordem superior. Para tentar agilizar a solução, a Associação dos Criadores encaminhou um documento para o governador Esperidião Amin (PPB), com cópia ao Ministério da Defesa, reiterando a necessidade das Forças Armadas para auxiliar no controle para evitar a entrada do vírus da aftosa no Estado. O presidente da Associação, Protásio Maldaner, disse que a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) vem realizando um bom trabalho, mas considera necessário um reforço de pessoal do Exército, o que inibiria os riscos de contrabando. Maldaner afirmou que defende a posição do Estado de não vacinar o rebanho para não prejudicar as exportações, mas destacou que deve ser tomado o máximo de cuidado em manter esse status de sanidade.
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