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Levy descarta mudanças no acordo com o FMI

Alterações nos critérios contábeis foram anunciadas pelo diretor do Fundo

O secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, indicou nesta quarta, dia 14, que o governo não cogita alterar o atual acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para excluir do cálculo do superávit primário investimentos em infra-estrutura feitos por estatais. Na terça, o diretor-gerente do FMI, Horst Koehler, afirmou no México que o Fundo pretende alterar seus critérios contábeis de forma a retirar os investimentos considerados rentáveis do cálculo do superávit, segundo noticiaram jornais brasileiros.

– Não estou a par (de mudanças no atual acordo) –  afirmou Levy a jornalistas, frisando que o programa em vigor "reflete os objetivos do governo brasileiro''.

O atual acordo do Brasil com o FMI, anunciado em novembro, já prevê que parte dos investimentos feitos pela Petrobras e também determinados gastos em saneamento não serão computados como gastos correntes para efeitos de cálculo da meta fiscal, que é de 4,25% do Produto Interno Bruto.

– O foco dentro do programa do Fundo foi um tratamento privilegiado para investimentos em saneamento – afirmou Levy, dizendo desconhecer discussões para excluir mais gastos do cálculo do superávit.

O acordo do Brasil com o FMI, no valor de US$ 14,8 bilhões, vence no final do ano.

As informações são da agência Reuters.

 
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