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A crise da Parmalat é uma demonstração da necessidade de reestruturação para que o setor leiteiro fique menos vulnerável aos grandes conglomerados. A avaliação foi feita nesta quarta-feira, dia 14, pelo presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Rodrigo Alvim. Ele disse, porém, que a maior preocupação atual é no curto prazo.
– Vamos ver se a Parmalat vai honrar com os seus compromissos no dia 16 para então respirarmos e irmos tratar do assunto para a frente – afirmou.
Durante encontro entre produtores e industriais do setor lácteo com o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, além da liberação de empréstimos a fornecedores e a compra de leite em pó pelo governo federal dado em pagamento a produtores pela Parmalat , foi debatida a questão da importação de leite. Os acordos de importação da Argentina e Uruguai, que vencem em fevereiro e março, respectivamente, prevêem um preço mínimo para que o produto não chegue ao Brasil por valor abaixo
do praticado no país de
origem.
– O ministro vai nos apoiar politicamente nesse processo porque com certeza são questões que ferem os interesses comerciais do Uruguai e Argentina, responsáveis por 60% da importação brasileira de leite – disse Alvim.
As informações são da Agência Brasil.
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