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O chefe do governo argentino, Alberto Fernández, afirmou nesta segunda, dia 29, que o país acredita que irá receber o apoio dos Estados Unidos na negociação com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que promete ser tensa. A relação entre a Argentina e o FMI atravessa turbulências desde a acusação do presidente Néstor Kirchner sobre o atraso do Fundo em aprovar a primeira revisão do acordo de US$ 12,55 bilhões, assinado em setembro.
Segundo Kirchner, o FMI faz pressão pela melhoria da oferta de reestruturação da dívida pública argentina de US$ 88 bilhões, sobre a qual o país declarou moratória no final de 2001. O ministro da Economia, Roberto Lavagna disse na semana passada que essa é uma das principais preocupações do organismo. Fernández afirmou, entretanto, que o governo espera que, como ocorreu em setembro, o governo do presidente George W. Bush volte a ajudar o país.
– Quando isso ocorreu, os EUA e os diretores dos EUA (no FMI) apoiaram a Argentina. Não vejo nenhum motivo para que assim não ocorra novamente – afirmou Fernández, citado pela agência estatal Télam.
Na perspectiva do governo, todas as metas fiscais e monetárias até 31 de outubro foram cumpridas, de modo que o FMI não deveria atrasar a aprovação da primeira revisão. O país precisa dos recursos disponíveis após a revisão para pagar as dívidas com o próprio Fundo. Até março não haverá vencimentos de grandes montantes, o que permitiria ao país utilizar suas próprias reservas. Na visão do FMI, a Argentina tem que acelerar o processo de reestruturação dos contratos com as empresas de serviços públicos, assim como a aplicação das reformas do sistema financeiro.
Com informações da agência Reuters.
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