O Pleno do Tribunal Militar do Estado determinou nesta quarta-feira que o subcomandante da Brigada Militar, coronel Carlos Alberto dos Santos, será julgado em primeira instância. Os juízes cassaram, por cinco votos contra um, a decisão da juíza-substituta da 1ª Auditoria Militar do Estado, Karina Dibi Kruel do Nascimento, de julgar o subcomandante em segunda instância, e, portanto, separado dos outros dois capitães denunciados por omissão no episódio da destruição do Relógio dos 500 Anos, em abril do ano passado. O recurso foi impetrado pela promotora Sandra Goldman Ruwel, que alegou não haver previsão legal para processar Santos em instância superior. O processo tramitará no 1º Grau da Justiça Militar do Estado. Os juízes do Pleno também entenderam que o subcomandante será julgado por um conselho de coronéis da reserva, obedecendo o critério de antigüidade. Esses oficiais não serão convocados, mas sorteados. No próximo dia 30 de março, ocorrerá o depoimento dos capitães Nereu Vargas de Castro e Arakem Petry Rodrigues. O outro oficial envolvido, tenente-coronel Martin Luiz Gomes, deverá ser processado pela Justiça comum, por já estar na reserva.