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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou nesta terça, dia 9, diante da Liga Árabe, uma atuação mais firme da Organização das Nações Unidas no conflito do Oriente Médio e reivindicou o fortalecimento e a democratização da organização.
– Não é possível que uma minoria seja mais importante que os demais e tenha direito a veto em decisões que a maioria tomou – afirmou Lula sobre as regras da ONU.
O Conselho de Segurança da organização, encarregado da manutenção da paz e da segurança no mundo, é composto por 15 países, sendo que cinco são membros permanentes e têm poder de veto nas resoluções (Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia e China).
Lula também prometeu que no ano que vem, quando o Brasil ocupará assento provisório no Conselho de Segurança, fará o possível para defender os países em desenvolvimento e para que haja uma paz "justa" entre israelenses e palestinos. O presidente aproveitou ainda para fazer propaganda do
programa Fome Zero afirmando que "o caminho
da paz passa também pela eliminação da fome".
Em discurso longo, de pouco mais de 30 minutos, ele também reiterou a necessidade de que a América do Sul e o mundo árabe estreitarem laços comerciais, políticos e culturais. Este pensamento tem sido externado pelo presidente nos países que visita na região. Além do Egito, ele já esteve na Síria, Líbano e Emirados Árabes Unidos e nesta tarde parte para a Líbia, onde encontra o presidente Muammar Kadafi.
As informações são da Agência Brasil.
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