O impasse sobre a supressão ou manutenção dos três subtetos do funcionalismo público estadual no texto da reforma da Previdência só será resolvido após a votação do texto-base da reforma, prevista para ocorrer ainda nesta quarta, dia 26. Depois de reunião no gabinete do líder do governo Aloizio Mercadante (PT-SP), o peemedebista Renan Calheiros (AL) informou que após a votação em primeiro turno do texto principal, a sessão será suspensa para nova rodada de negociações sobre o polêmico subteto.

Renan mantém a defesa da supressão do artigo durante a votação dos destaques.

– Não é justo que os funcionários dos Executivos fiquem com os menores tetos – disse.

Ambos já concordam que o problema só será realmente equacionado na PEC paralela. Para isso, Renan quer um compromisso de mérito e prazo e defende a convocação do Congresso Nacional em janeiro e fevereiro para garantir a aprovação da PEC paralela. Mercadante disse que ainda precisa conversar com o governo para avaliar melhor a necessidade de fazer os congressitas trabalharem durante os dois meses do rececesso parlamentar. Ele admite que há matérias importantes que podem justificar o gasto da convocação.

As informações são da Agência Brasil.