O processo de sorologia nos animais sentinelas que ainda se encontravam em observação na região de Jóia, no Rio Grande do Sul, onde houve focos de febre aftosa, já terminou. Conforme o secretário de defesa agropecuária do Ministério da Agricultura, Luiz Carlos de Oliveira, ainda faltam algumas análises a serem concluídas, mas dentro de 10 dias os resultados deverão ser divulgados. Oliveira lembra que a partir do momento que o foco seja considerado "limpo" o ministério volta a declarar o Circuito Pecuário Sul (formado por Rio Grande do Sul e Santa Catarina) como livre de aftosa sem vacinação. O pedido de reconhecimento desse status sanitário deve ser enviado à Organização Internacional de Epizootias (OIE) ainda no final deste ano. Também nesta terça-feira Oliveira confirmou que recebeu, às 18h de segunda-feira, comunicado da coordenadora da unidade internacional do Serviço Nacional de Sanidade Agropecuária da Argentina (Senasa), Roxana Blasetti, reconhecimento de existência foco de aftosa na Argentina. O comunicado diz que há a suspeita de um foco de aftosa, que foram seguidos todos os procedimentos sugeridos pela OIE, e que o Senasa está suspendendo as guias de exportação para o Brasil de negócios envolvendo produtos como animais vivos e carne com osso. O secretário ainda adiantou que nesta quarta deve ficar pronto, e ser encaminhado, o relatório, sobre o recadastramento dos animais importados da Alemanha e da França, seguindo uma exigência de complementação de informações feita pela União Européia, para que seja mudada a classificação do Brasil quanto à vaca louca. Nesta quarta, em Brasília, será realizado o Fórum Nacional dos Secretários da Agricultura, na sede do ministério, seguido de avaliação do programa de vigilância sanitária, em conjunto com a Secretaria de Defesa Agropecuária.