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Um acordo de procedimentos firmado entre a base governista e a oposição nesta quinta, dia 13, deve garantir a votação da reforma da Previdência em primeiro turno no plenário do Senado no próximo dia 25.
– Fizemos um acordo de procedimentos para encerrar na semana que vem a votação na comissão (de Constituição e Justiça) e votar no plenário no dia 25 – disse o líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP).
Ele reafirmou que a votação na CCJ das 336 emendas ao relatório do senador Tião Viana (PT-AC) e da chamada PEC paralela começa na noite da terça, dia 18, devendo durar mais de um dia. Mas o líder do PMDB, Renan Calheiros sugeriu que ela pode ser iniciada apenas na manhã de quarta, dia 19.
A discórdia em torno do mérito da reforma e da PEC paralela ainda persiste e a decisão só deverá ocorrer no plenário, na base do voto da maioria. O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse que a oposição é contra a PEC paralela, mas vai "facilitar ao máximo" nos procedimentos.
– Em relação ao mérito, temos divergências e vamos bater chapa em plenário a partir de algumas votações que serão bastante exigentes para ambas as partes – disse Virgílio.
O PMDB, que tem sido o fiel da balança em favor do governo nas votações, promete que 92% de sua bancada votará a favor dos dois textos – o básico e a PEC paralela.
De acordo com Calheiros, as dissidências serão apenas dos senadores Mão Santa (PI), Sérgio Cabral (RJ) e Papaléo Paes (AP). Mas com essas baixas, além das esperadas entre os petistas, o governo precisará de votos da oposição para aprovar a reforma.
Na busca do diálogo e preocupado com as conseqüências das negociações da reforma da Previdência sobre as negociações da tributária, Mercadante sinalizou que o governo poderá "buscar outras alternativas'' para atender às reivindicações da oposição, além da incorporação de alguns pontos na PEC paralela.
Na segunda, dia 17, os líderes voltarão a se reunir para analisar as propostas do PSDB e PFL para a reforma tributária.
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