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O empresário Antônio Ermírio de Moraes, presidente do grupo Votorantin, afirmou que o acordo do Brasil com o Fundo Monetário Internacional (FMI) é importante para que o país tenha uma reserva em 2004.
– Eu penso que é apenas um reforço para evitar qualquer anomalia ao longo do ano – disse, ao chegar para uma reunião com o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, o ministro da Casa Civil, José Dirceu, e 12 empresários, no Palácio do Planalto.
Segundo Antônio Ermírio de Moraes, o dinheiro do FMI, mesmo que não seja utilizado, é importante para dar segurança ao país.
– A gente pode trabalhar com menos tensão nervosa – afirmou.
Ermírio de Moraes disse ainda que o país precisa retomar o crescimento econômico, para combater o desemprego.
– Precisamos criar o desemprego zero, se for possível. É difícil, mas temos que fazer força. Hoje, o desemprego está em 13%, se amanhã chegar a 6%, já será uma bela vitória – disse.
Outro empresário que participa da reunião, Pedro Piva, presidente do grupo Klabin, disse que o fato de o acordo com o FMI ter valor inferior ao dos acordos anteriores mostra que a situação do país está melhor.
– Eu acho isso salutar, quanto menos melhor, mas eu acho que temos que fazer um colchão de reserva – afirmou.
Segundo ele, o PT, que sempre foi contrário a acordos com o FMI, demonstrou amadurecimento na atual negociação com o fundo.
– Eu acho que o PT amadureceu e viu que realmente não se pode fazer nada sem empréstimos estrangeiros, inclusive porque o empréstimo estrangeiro é mais barato que o nacional – disse.
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