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O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Guido Mantega, afirmou que não há pressa para assinar um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) porque o país não está "no sufoco" que esteve no ano passado, quando foi feito o acordo que termina em dezembro próximo. A avaliação foi feita nesta quarta, dia 5, do México.
Para o ministro, o país tem uma posição mais confortável, não vive uma crise financeira externa de falta de capitais e as reservas estão crescendo, portanto, novo acerto pode ser feito ou não. Acrescentou que, se houver, "o acordo pode ser feito na penúltima hora, de modo que ele não nos preocupa neste momento".
Mantega entende "que neste momento o Brasil pode caminhar sem o FMI".
– Se o governo julgar que é importante ter uma garantia adicional, ter um reforço de reserva, então fará o acordo, mas não precisa fazê-lo antes de dezembro, enquanto o acordo anterior estiver vigorando – complementou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou nesta quarta que já tenha sido decidido que o Brasil vá assinar um novo acordo com o FMI. Lula revelou que um outro acerto não sairá antes de dezembro.
Por volta das 15h, a vice-diretora gerente do FMI, Anne Krueger, se encontrará com o ministro Antonio Palocci para definir as bases da renovação do acerto com o Fundo. Às 16h, Anne Krueger será recebida pelo presidente da República em exercício, José Alencar.
As informações são da Agência Brasil.
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