| 05/03/2001 15h31min
O ministro da Agricultura, Marcus Vinicius Pratini de Moraes, disse nesta segunda-feira, em Porto Alegre, que a Marinha e o Exército poderão auxiliar no controle da fronteira entre Brasil e Argentina para evitar a entrada do vírus da febre aftosa. Foram descobertos focos da doença nos municípios argentinos de Corrientes, Entre Rios e Missiones, todos próximos à fronteira brasileira. No mês passado, o secretário da Agricultura, José Hermeto Hoffmann, pediu a presença da Marinha na fronteira entre Uruguaiana e Paso de Los Libres para intensificar a fiscalização e garantir a segurança do rebanho gaúcho. Na ocasião, ele citou o momento em que foram detectados focos de aftosa no Paraguai, quando o Exército foi usado para auxiliar no controle sanitário da fronteira. Pratini afirmou nesta segunda que o governo federal não está pensando em retomar a vacinação em massa contra a febre aftosa no país – especialmente no Rio Grande do Sul –, mas que isso poderá ocorrer se não houver apoio irrestrito dos pecuaristas e da Secretaria da Agricultura para garantir a defesa contra a doença nas fronteiras gaúchas. Ele admitiu, ainda, que se os produtores e técnicos gaúchos optarem pela necessidade de vacinação, a medida será autorizada pelo governo. Pratini disse considerar um retrocesso retomar a vacinação, explicando que hoje a principal barreira não-tributária no mercado internacional é a sanidade animal.
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