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 | 21/02/2001 08h33min

Ruralista argentino admite atividade viral de aftosa

O controle sanitário e a colocação de barreiras na fronteira entre Brasil e Argentina são medidas necessárias e preventivas, já que as autoridades argentinas reconhecem que há atividade viral em algumas regiões do país, reconheceu o gerente técnico da Sociedade Rural Argentina (SRA), Juan Bidart. De acordo com ele, o vírus da aftosa está presente, mas isso não significa que ele se transforme em doença, até porque todas as medidas preventivas estão sendo tomadas pelas autoridades sanitárias do país. – A vacinação contra a febre aftosa se dá num momento em que a doença aparece, mas não é esse o caso –, disse Bidart. O engenheiro da SRA explicou também que, no momento, as autoridades sanitárias argentinas estão verificando se existe uma resistência natural dos animais para evitar que o vírus da aftosa se transforme em doença. Bidart informou que algumas fazendas ao norte do país estão aumentando a resistência do gado por meio de agrecinas, mas não se trata de vacina contra a aftosa. – Do ponto de vista sanitário, esse é o procedimento normal –, explicou Bidart. Na opinião dele, é necessário esperar a versão oficial das autoridades sanitárias da Argentina sobre o diagnóstico que elas estão fazendo nas regiões onde existe essa atividade viral. – Ninguém mais que as autoridades sanitárias pode diagnosticar se existe ou não a doença. E os sinais de aftosa podem ser confundidos pelos efeitos do forte calor que vem atingindo o país –, acrescentou.

DIÁRIO CATARINENSE

 
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