| 19/02/2001 18h26min
Os técnicos brasileiros que permaneceram 10 dias na Argentina investigando a sanidade do rebanho argentino e as medidas adotadas pelo país no combate à febre aftosa entregaram nesta segunda-feira um relatório ao Ministério da Agricultura brasileiro. A investigação obteve resultados diferentes dos apresentados pelo país vizinho. Para sanar as dúvidas, o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Luiz Carlos de Oliveira, convocou para uma reunião na próxima quarta-feira os técnicos do Serviço Nacional de Qualidade e Inspeção Agroalimentar da Argentina, que deverão esclarecer a extensão da atividade viral no rebanho argentino. Desde o ano passado, o Brasil não importa animais vivos e carne com osso das províncias argentinas de Formosa, Corrientes e Entre Rios, onde foram detectados focos da doença. Caso os argumentos apresentados pelos argentinos não sejam convincentes, Oliveira adiantou que o Brasil poderá estender o fechamento da fronteira para todo o país. O secretário disse ainda que o governo brasileiro não quer agir com a Argentina da mesma forma intempestiva com que o Canadá agiu com o Brasil, mas disse que é preciso saber exatamente o que está sendo feito no controle da doença para evitar que o rebanho brasileiro seja infectado.
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