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A discussão sobre a mudança da cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos Estados de origem dos produtos para os de destino pode ficar para daqui a até dois anos, afirmou nesta sexta, dia 19, o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto.
Líderes governistas no Senado já haviam admitido a tendência de os senadores retirarem a transição da cobrança do texto a ser enviado pela Câmara dos Deputados.
– Senti que a questão de origem e destino não vai ser decidida agora. Será dado um prazo de um ou dois anos para se resolver isso – disse o governador, após encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir a questão dos transgênicos.
A questão origem-destino foi um dos principais pontos de discórdia da oposição ao texto aprovado em primeiro turno pela Câmara. O principal foco de resistência vem de parte do PFL, sobretudo sua bancada da Bahia, estado que deve perder arrecadação por conta dos
incentivos fiscais à fábrica da montadora
Ford.
Com informações da Agência Reuters
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