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As captações e as atuações de exportadores asseguraram nesta quinta, dia 18, a queda de 0,27% do dólar comercial. A moeda americana fechou em R$ 2,901 na compra e R$ 2,903 na venda, cotação que aponta baixa acumulada de 18,11% no ano, enquanto o real está 22,11% mais forte.
Apesar de esperar uma política menos agressiva de afrouxamento da política monetária, os investidores puderam contar com novas quedas na taxa básica de juro. Nesta quarta, dia 17, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, reduziu a Selic em dois pontos percentuais. A taxa, que estava em 22%, passou para 20% ao ano.
Para o economista do BNL, Everton Gonçalves, a redução da taxa básica ainda mantém muito elevada a taxa de juros real do país. O economista disse que diversos índices mostraram inflação mais alta em agosto. Apesar disso, as expectativas permanecem relativamente estáveis, o risco soberano bate recorde de baixa e o real voltou a se apreciar. Para Marcelo Schmitt, diretor de câmbio do Lloyds TSB, a queda do juro acaba tendo impacto positivo no câmbio em países como o Brasil, apesar da tendência a tornar menos atrativos os investimentos denominados em reais.
Segundo analistas, outro fator acompanhado pelo mercado foi a conclusão da votação em primeiro turno da reforma tributária na Câmara dos Deputados, também na noite dessa quarta. A aprovação do tema foi vista como um sinal de força do governo pelos investidores. O otimismo também foi visto em outros segmentos do mercado. No final da tarde, o risco-país caiu sobre os títulos do Tesouro norte-americano. Com informações da agência Reuters e Globo News.
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