| 10/09/2003 10h13min
Subiu para três o número de mortos pelo ataque israelense realizado nesta quarta, dia 10, em Gaza. Por pouco a ofensiva não atingiu um líder do alto escalão do Hamas. A operação aconteceu um dia depois de dois atentados suicidas terem matado 15 pessoas em Israel. O grupo radical palestino assumiu a autoria dos ataques.
Um caça disparou um míssil contra a casa de Mahmoud al-Zahar, um dos principais líderes políticos do Hamas, matando seu filho mais velho, Khaled, de 24 anos e um guarda-costas.
Zahar estava na porta da casa quando aconteceu o ataque e foi jogado para trás pela explosão. Ele teve ferimentos leves nas costas e na cabeça, mas sua mulher ficou gravemente ferida, segundo médicos.
Milhares de palestinos simpatizantes do Hamas tomaram as ruas de Gaza pedindo vingança.
– Condenamos este crime. Ele somente alimentará o ciclo de violência – disse a repórteres em Ramallah o ministro de gabinete palestino, Yasser Abed Rabbo.
Antes do bombardeio, soldados israelenses prenderam 20 suspeitos na cidade de Ramallah, de onde teriam vindo os dois homens-bomba palestinos.
O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, interrompeu sua visita à Índia e pretendia voltar ainda nesta quarta-feira. Sharon pretende reunir sua equipe para consultas sobre medidas de segurança e o destino de Arafat deverá ser debatido.
Um suicida matou sete pessoas em um café de Jerusalém na terça, cinco horas depois de outro atentado ter matado oito soldados em um ponto de ônibus na frente de uma base militar perto de Tel Aviv.
Com informações da agência Reuters.
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