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O dólar comercial abriu as operações desta quarta, dia 10, em alta de 0,47%, trocado por R$ 2,928 na compra e por R$ 2,938 na venda. O mercado de câmbio inicia o dia atento ao início da rolagem de uma dívida pública de US$ 1,48 bilhão que vence no dia 17. O Banco Central (BC) promove o primeiro leilão para renegociação da dívida. Outro destaque é a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, que apontou alta de 0,91% dos preços na primeira quadrissemana de setembro.
A proximidade do vencimento de mais uma dívida pública cambial chegou a pressionar o dólar na última segunda, uma vez que os investidores admitem que o BC pode rolar uma parcela mínima do seu débito junto aos bancos, reduzindo sua exposição ao câmbio.
O momento é propício, já que o dólar se mantém abaixo dos R$ 3, apesar da expectativa de queda de juros, da redução das rolagens e da liberação de recursos do depósito compulsório. Mas a pressão não se sustentou e o dólar voltou a cair ontem (-0,71%), influenciado pelo fluxo cambial positivo e por novas notícias de captações externas.
O mercado também continua atento à reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que ocorre na próxima semana. A expectativa é de que o comitê reduza a taxa Selic em pelo menos 1,5 ponto percentual, a partir dos atuais 22% ao ano. Para decidir sobre os juros básicos, o Copom levará em conta principalmente os índices de inflação divulgados recentemente.
Depois de o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e de o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (INPC) registrarem aceleração da taxa, nesta quarta foi a vez do IPC-Fipe, que avançou para 0,91%, puxado pelo item habitação. No fechamento de agosto, a taxa havia ficado em 0,63%. O resultado desta primeira prévia de setembro ficou levemente acima do previsto.
Com informações da Globo News.
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