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Venezuela reforça vacinação para deter surto de febre amarela

País deverá exigir de viajantes do Brasil, Bolívia, Colômbia e Peru um certificado de vacinação

A Venezuela reforçou nesta segunda, dia 8, uma campanha de vacinação, diante de um surto de febre amarela que matou 15 pessoas desde o início do ano na fronteira com a Colômbia, área considerada de "alto risco" por causa do deslocamento de pessoas que fogem dos conflitos colombianos.

A ministra da Saúde, Lourdes Urbaneja, disse que o presidente Hugo Chávez investirá 7 milhões de bolívares (US$ 4,4 milhões) na compra de 6 milhões de vacinas da França e do Brasil, por meio de um fundo da Organização Pan-America da Saúde (Opas). Diante do surto da febre do tipo selvagem na fronteira, o Ministério da Saúde e Desenvolvimento Social determinou a vacinação de todas as pessoas que não tinham se vacinado nos últimos 10 anos.

A enfermidade, conhecida em sua fase terminal como "vômito negro", afetou regiões selvagens dos Estados de Zulia e Táchira. Foram confirmadas 21 pessoas com o vírus, entre as quais 15 morreram, disse à Reuters uma fonte do ministério. A maioria das vítimas vinha da Colômbia, onde foram detectados este ano 82 casos e 33 mortes.

O vírus da febre amarela, que se transmite pela picada de um mosquito, foi o responsável por grandes epidemias na história, na África e na América. Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador e Peru são considerados países de alto risco, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A Venezuela deverá exigir de viajantes do Brasil, Bolívia, Colômbia e Peru um certificado de vacinação, segundo uma fonte do ministério.

Com informações da agência Reuters.


 
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