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Em uma manhã de poucos negócios, na qual a bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a ser a vedete do mercado financeiro brasileiro, o dólar chegou a ensaiar uma queda para abaixo de R$ 2,90. O tombo, entretanto, não se sustentou, e a moeda norte-americana encerrou a primeira etapa de negociações em alta de 0,41%, trocada por R$ 2,915 na compra e por R$ 2,918 na venda. A Bovespa, em alta pelo sétimo pregão consecutivo, teve o Índice Bovespa com valorização de 1,79%, aos 16.184 pontos. Desde 9 de março de 2001 que o índice não atingia a marca dos 16 mil pontos. O volume financeiro às 13h totalizava R$ 532,5 milhões, montante que projeta cerca de R$ 1,2 bilhão para o final do dia.
Um dos destaques da manhã foi o superávit de US$ 713 milhões da balança comercial na primeira semana do mês, acumulando quase US$ 16 bilhões no ano. O C-Bond continuou a subir, mantendo o risco-país abaixo dos 700 pontos-base.
Apesar da pressão sobre o dólar, os juros futuros continuaram a cair, antecipando o provável corte na taxa básica de juros (Selic), na próxima semana. O boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, mostrou relativa estabilidade nas apostas do mercado para inflação e taxa básica de juros para o final do ano. De acordo com o documento, os agentes prevêem que o Comitê de Política Monetária (Copom) cortará a taxa Selic em 1,5 ponto na próxima semana. A taxa é hoje de 22% ao ano.
A expectativa de queda dos juros é o principal combustível das ações negociadas na Bovespa. Isso porque os juros mais baixos, além de reduzirem o rendimento das aplicações em renda fixa, apontam para o aquecimento econômico no médio prazo. Com uma economia mais aquecida, melhora a perspectiva de ganhos das empresas que negociam ações em bolsa. Também incentiva os negócios na bolsa a boa repercussão da aprovação das reformas estruturais em primeiro turno na Câmara. Com isso, diminui a percepção de risco do país, favorecendo as captações externas.
Com informações da Globo News.
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