| 09/02/2001 16h09min
Sindicatos rurais ligados à Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) estiveram reunidos nesta sexta-feira. Segundo o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, os produtores avaliaram os problemas decorrentes do embargo imposto pelo governo canadense à carne bovina brasileira. Para ele, não há motivo para o preço do quilo do boi vivo ter apresentado queda de R$ 0,25 em menos de 12 horas. O presidente da Farsul revelou que irá conversar com dirigentes do Sindicato da Carne do Rio Grande do Sul para discutir o problema: – Somente 10% do que se produz na pecuária é exportado, o resto é consumido internamente. Não ocorreram alterações no preço das gôndolas de supermercados ou nos ganchos dos açougues. Não existe motivo de se passar ao produtor um prejuízo imediato. Em um período agilíssimo, em menos de 12 horas, baixou R$ 0,25 o quilo do boi vivo. Condenamos isso, e estamos buscando contato com o sindicato da carne para que reveja essas posições. Sperotto diz que está satisfeito com a reação da sociedade civil. – Traz satisfação é como o Brasil reagiu. Desde a área parlamentar, onde o Congresso se reúne, os partidos se abstêm de considerar suas siglas partidárias e condenam de forma uníssona a posição adotada pelo governo canadense – afirmou.
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