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Com base no documento Análise da Conjuntura, a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) faz críticas ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A instituição afirma que os indicadores macroeconômicos "gozam de boa saúde enquanto os indicadores sociais sofrem de anemia crônica" e garante que há um contraste entre o lucro recorde dos bancos e o aumento da "multidão dos despossuídos; entre a concentração da terra, da riqueza e da renda e o aumento de favelas; e entre a inflação baixa e a diminuição do consumo".
O vice-presidente da CNBB, Dom Antônio Celso Queiroz, entretanto, considera seis meses um tempo curto para fazer uma avaliação do governo e vê que algumas mudanças importantes foram realizadas.
– Há indicadores claros de que algo novo está em marcha, como programas da agricultura familiar e do primeiro emprego. São pequenos brotos que anunciam que sementes novas vêm por aí – afirma.
Sobre a taxação de inativos na reforma da Previdência, a CNBB defendeu a medida como emergencial. Segundo Dom Celso, "há aposentados que são verdadeiros marajás".
O presidente da CNBB, Dom Agnelo, defende a abertura dos documentos sobre a Guerrilha do Araguaia que estão em poder do governo, afirmando que a verdade deve prevalecer. Nesta semana, a Advocacia-Geral da União recorreu da decisão judicial que determinava a abertura dos arquivos do Exército para as famílias.
Em nota oficial, a CNBB critica os programas dos Ministérios da Saúde e da Educação pela distribuição de preservativos nas escolas públicas. A nota diz que a CNBB apóia campanhas educativas e informativas para ampliar o conhecimento da população, especialmente dos adolescentes e jovens.
As informações são da Globo News.
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