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Após várias cogitações sobre o destino dos restos mortais do diplomata Sérgio Viera de Mello, finalmente foi definido o local onde o brasileiro será sepultado: Cemitério dos Reis, em Genebra. Inicialmente, falou-se na hipótese do representante das Organização das Nações Unidas (ONU) no Iraque ser enterrado na cidade francesa de Thonon-les-Bains. Por sua vez, Kofi Annan ofereceu o Panteão da ONU, também na cidade suíça, para o sepultamento.
Segundo a ex-mulher de Viera de Mello, o enterro deverá ocorrer provavelmente na quinta, dia 28. Durante o velório, realizado no Brasil no fim de semana, ela agradeceu as manifestações de solidariedade prestadas pelo povo brasileiro. Os dois filhos, Adrian e Laurent, estiverem presentes às homenagens feitas no fim de semana.
A missa de sétimo dia do representante da ONU no Iraque, Sérgio Vieira de Mello, será realizada na próxima terça, dia 26, às 19h, na Igreja da Ressurreição, em Copacabana. Nos dois dias de velório, mil pessoas deram o último adeus ao diplomata. Um grupo de veteranos de operações de paz da ONU prestou homenagem a Vieira de Mello, na manhã deste domingo, dia 24. A mãe do diplomata, Gilda, esteve no velório no sábado e no domingo. Muito emocionada, ela chorou abraçada a uma amiga da família, que foi babá de Sérgio, Francisca Domingos, de 89 anos.
Compareceram no sábado, dia 23, ao velório o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, o ministro das Comunicações, Miro Teixeira, o vice-governador do Rio, Luiz Paulo Conde, e o prefeito do Rio, Cesar Maia. Lula permaneceu durante cerca de uma hora no velório. O presidente disse que Sergio Vieira de Mello será um "símbolo de um homem que buscou a paz". Kofi Annan afirmou que a morte de Vieira de Mello foi uma perda pessoal e que o amigo foi um herói da ONU".
Além do brasileiro Vieira de Mello, a tragédia em Bagdá, ocorrida na ultima terça, dia 19, vitimou outras 23 pessoas. Conforme informações da ONU, está sendo difícil identificar os corpos dos iraquianos mortos no atentado terrorista contra o escritório central da organização. Estão sendo pedidos às famílias dados como radiografias de arcadas dentárias. Dos 24 mortos na explosão do carro bomba, apenas 12 foram reconhecidos, a maioria estrangeiros a serviço no país.
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