| 29/07/2003 15h
Pouco depois de deixar o Ministério da Fazenda, em Brasília, onde realiza com líderes do governo a quarta revisão do acordo de US$ 30 bilhões assinado no ano passado com o Brasil, o chefe da missão do Fundo Monetário Internacional (FMI), Jorge Marquez-Ruarte, disse não poder comentar o relatório que aponta erros do órgão do acompanhamento da crise cambial brasileira em 1998/1999. O documento critica a equipe econômica do governo Fernando Henrique Cardoso e o fato de o país não ter feito a divulgação precisa dos dados sobre a economia.
– Não posso comentar nada sobre isso, que é preparado por um escritório que é do Fundo, mas é independente. Não temos nada a ver com isso – disse.
À tarde, a missão do FMI, que fica no Brasil até a próxima sexta, será recebida pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
Se as contas do governo forem aprovadas pela diretoria do Fundo, o país poderá sacar uma nova parcela, de aproximadamente US$ 4,2 bilhões. Uma renovação do atual acordo ainda depende de decisão do governo. Nessa segunda, Marquez-Ruarte disse que, independentemente da decisão, o "FMI continuará apoiando o Brasil de forma forte e firme, haja programa ou não".
As informações são da Agência Brasil.
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