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O Ministério da Justiça francês anunciou que pedirá para a Argentina extraditar o ex-capitão naval Alfredo Astiz, conhecido como "anjo loiro da morte".
Astiz, símbolo dos horrores da ditadura militar na Argentina, foi condenado à revelia em 1990 à prisão perpétua pelo assassinato das freiras Alice Domon e Leonie Duquet. Ele infiltrou-se em grupos de direitos humanos durante a ditadura e supostamente identificava algumas das vítimas que seriam seqüestradas e assassinadas beijando-as durante serviços religiosos na igreja.
Nesta sexta, dia 25, a Argentina anulou um decreto que proibida a extradição de argentinos suspeitos de tortura e assassinato durante a ditadura (1976-1983). A medida histórica pode levar ao julgamento no exterior de dezenas de oficiais e ex-líderes da junta militar. Ao assumir a presidência da Argetnina em maio, Néstor Kirchner prometeu acabar com a "cultura de impunidade" que, segundo ele, "manchou 20 anos de democracia".
Astiz foi preso na Argentina na semana passada como parte da operação que deteve 45 oficiais militares acusados de assassinar cidadãos espanhóis durante a ditadura na Argentina. As prisões foram pedidas pelo juiz espanhol Baltasar Garzon, o mesmo que tentou, sem sucesso, uma cruzada legal contra o ex-ditador chileno, Augusto Pinochet.
Com informações da agência Reuters.
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