| 25/07/2003 20h05min
A região Sul teve crescimento da atividade industrial além da média nacional no primeiro semestre do ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Nos cinco primeiros meses de 2003, a indústria sulina cresceu 1,5%, enquanto que o índice do país ficou em 0,6%. O Paraná foi o Estado que mais aumentou sua produção industrial, em 3,5%, seguido de perto pelo Rio Grande do Sul, em 3,3%. As informações constam na Carta de Conjuntura do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), apresentada nesta sexta, dia 25.
O documento analisa o comportamento dos principais indicadores de desempenho da economia nacional e dos três Estados em que o banco atua – Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná –, e destaca os setores da atividade econômica que tiveram maior desempenho frente aos que tiveram desempenho negativo. Esta é a segunda carta que o banco apresenta em 2003, feita com dados colhidos no trimestre abril-maio-junho.
No texto do relatório, ainda podem se destacar as exportações da Região Sul, que cresceram 40%. No primeiro semestre, a região apresentou um superávit comercial de US$ 4,6 bilhões, com crescimento significativo das exportações do complexo soja e outros produtos agropecuários. Na balança comercial, isso representa um incremento de 81% quando comparado ao primeiro semestre de 2002.
O ponto negativo na economia gaúcha foram as vendas no varejo, com queda de 4,66% na comparação com o mesmo período do ano passado. A reversão do quadro da economia no Brasil, segundo o BRDE, pode ocorrer somente a partir de 2004.
Em relação ao sistema financeiro, a carta mostra que houve uma relativa retração dos indicadores de crédito, em consonância com a fraca atividade econômica observada em 2003 no país. Dentre as instituições credenciadas no sistema Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o BRDE foi o segundo agente público no critério de desembolsos, obtendo a 15ª colocação na classificação geral.
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