| 25/01/2001 22h33min
Música gaúcha e latina sob um legítimo pôr-do-sol do Guaíba. Assim, os participantes do Fórum Social Mundial se despediram do primeiro dia. No gramado do anfiteatro Pôr-do-Sol, as pessoas aproveitaram para descansar o corpo depois da caminhada de duas horas do Centro até o local. Passeata que se esparramou e tomou conta de três pistas da Avenida Borges de Medeiros numa faixa entre a Rua Fernando Machado e a Avenida Ipiranga. Os organizadores estimaram em 20 mil pessoas na Marcha pela Vida e contra o Neoliberalismo. Garotas como Fioniza Ajala, uma argentina de 22 anos que integra o grupo Mulheres Socialistas Auto-Organizadas, empinaram sua bandeira. Fioniza e mais quatro amigas vieram de Buenos Aires para defender a liberalização do aborto e o fim da violência contra as mulheres. Na chegada ao palco dos shows, que vão ocorrer todas as noites até a próxima terça-feira, muitos participantes correram para as barraquinhas de espetinhos, crepes e bebidas. Um grupo ligado ao movimento de camponeses do Equador estava perdido. Rapidamente integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) os socorreram. O trânsito, interrompido no acesso ao anfiteatro, manteve-se intenso na Borges de Medeiros e Perimetral.
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