| 19/07/2003 13h02min
O relatório sobre a Reforma da Previdência apresentado nesta quinta pelo deputado José Pimentel (PT-CE) não agradou os sindicalistas do setor público, que prometem ampliar a greve dos servidores em todo o país. Os técnicos da Receita Federal, que já vêm realizando paralisações de 48 e 72 horas desde 10 de junho, irão suspender suas atividades novamente na semana que vem, entre os dias 22 e 24 de julho, informou o sindicato da categoria nesta sexta, dia 18. Conforme a entidade, a adesão ao movimento chega 85% no país.
– O texto de ontem (quinta) desagradou bastante. Se essa proposta que foi apresentada pelo deputado não sofrer mudanças e for levada assim para o Plenário, nosso indicativo de greve será por tempo indeterminado – disse o sindicalista Jether Abrantes.
Para os auditores fiscais da Receita Federal, que podem parar na semana que vem por 72 horas, a cobrança de inativos é "inaceitável".
– O relatório de ontem piorou em alguns pontos, não houve avanço na questão da paridade e continua a cobrança dos inativos. Isso é inaceitável – afirmou o sindicalista Mauro Silva.
De acordo com a Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal, que possui uma base de cerca de 360 mil servidores (são 800 mil a o todo), a greve já conta com a adesão parcial de órgãos como Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Ministério da Fazenda, Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
As informações são da agência Reuters.
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