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Os servidores públicos federais entram em greve a partir desta terça, dia 8, em todo o país, em protesto ao projeto de reforma da Previdência defendido pelo governo. Em Santa Catarina, nove categorias aprovaram a greve por tempo indeterminado e outras oito decidiram fazer uma paralisação temporária (veja tabela).
Entre os setores do funcionalismo público, o que deve conseguir maior adesão à greve são os professores e funcionários das universidades federais. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) defende a paralisação.
Na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a greve foi aprovada em assembléias nesta segunda. Faltam 10 dias para o fim das aulas e os mais prejudicados deverão ser aqueles que estão se formando. Na opinião do presidente da Associação dos Professores da UFSC (Apufsc), Paulo Rizzo, não houve como conter a iniciativa, já que o relator do projeto da reforma vai apresentar o seu parecer na próxima semana.
A UFSC tem hoje 30 mil alunos, incluindo a graduação, a pós-graduação, ensinos básicos e infantis. São 4 mil servidores, sendo que 1,8 mil deles estão no Hospital Universitário, o único órgão da instituição que funcionará normalmente.
O presidente do do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal em Santa Catarina (Sintrafesc), Lírio José Téo, disse que os trabalhadores querem debater a reforma com a sociedade, que não está sendo ouvida pelo governo. O Sintrafesc representa 25 instituições federais com menor representatividade em número de servidores.
Nesta terça, Dia Nacional de Paralisação, os servidores fazem um ato público a partir das 15h em frente à Catedral, no Centro de Florianópolis. O ato contará com a presença dos servidores da Fazenda do Estado, que paralisam por um dia.
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